sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

cine maracá

“Cine Maracá: povos indígenas e sociedade nacional nas Américas” é uma atividade de extensão da disciplina Etnologia Brasileira I – Etnologia Indígena (SOCIA 0008), do Departamento de Ciências Sociais, que consiste em oito sessões de projeção-debate de filmes e documentários sobre as relações entre índios e sociedades nacionais inclinadas ao genocídio, subjugação, repulsa, preconceito, racismo, invizibilização, omissão, desprezo, indiferença, ódio e paternalismo ineficaz.


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

história indígena na bahia e em sergipe

mesa redonda do ciclo de debates em antropologia da ufs

com maria rosário de carvalho (ufba), beatriz dantas (ufs) e ugo maia (ufs)

6a. feira, 16 de setembro, às 9h, no auditório do cech (didática 3, térreo) 

ufs - são cristóvão, se




sexta-feira, 11 de setembro de 2015

black friday



No dia 4 de setembro de 2015, exatamente 28 anos depois de Aílton Krenak discursar no Congresso Nacional pintando a cara do preto do jenipapo, realizamos, com as pinturas corporais que tínhamos à mão, a Sexta-feira Indígena na UFS.

Muito obrigado a todos que participaram, contribuíram, apoiaram, divulgaram, comentaram, criticaram, carnavalizaram, canibalizaram, atenderam e entenderam essa Sexta-feira.

A forte presença de não índios, dos Xokó de Sergipe e de outras etnias (inclusive os convidados de Porto do Colégio, que não puderam ir por força maior do legítimo bloqueio grevista) fez o evento cumprir seus melhores objetivos: aproximar as comunidades indígena e universitária, afirmar a presença política e cultural dos povos indígenas de Sergipe e Alagoas, e discutir o desenvolvimento, a gravidade e a atualidade das lutas indígenas.

Foi exemplar a apresentação, reflexão e debate sobre os vídeos “Índio cidadão?”, apresentado por Aílton Krenak, e “Terra sagrada do povo Kariri-Xocó”, produzido pela Rever. No primeiro filme, o percurso da luta pelos direitos indígenas e a narrativa testemunhal do genocídio Kaiowá em marcha no Brasil. No segundo, no contexto nordestino, os processos de retomada ainda em curso, como dos índios de Alagoas. 

Saímos todos do evento de cenho franzido, que a guerra fratricida continua, mas, se isso é possível, também com algum sorriso no rosto, pois cada vez tem mais gente do nosso lado da briga. Pra isso serve uma Sexta-feira.

sábado, 22 de agosto de 2015

lançamento do livro



Dia 4 de setembro, na Sexta-feira Indígena na UFS, o líder indígena Ailton Krenak vai lançar, em Sergipe, o livro Ailton Krenak, 2015, da Azougue Editorial.  O livro é organizado por Sérgio Cohn e tem prefácio do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro.

A obra reúne textos de Aílton e entrevistas concedidas ao longo de sua vida, entre 1984 e 2013, incluindo o discurso no Congresso Nacional em 1987, que culminou na inserção dos direitos fundamentais ao povo indígena na Constituição Federal de 1988.

No evento, o livro estará sendo vendido a R$30. 

Ficha técnica:


Título: Aílton Krenak
Sérgio Cohn (org.)
Prefácio de Eduardo Viveiros de Castro
Ano: 2015
Editora: Azougue editorial
ISBN: 9788579201677
264 p.
 

terça-feira, 28 de julho de 2015

sexta-feira na ufs


sobre aílton



Foto: Gustavo Rubio/ISA

Uma das nossa principais lideranças indígenas, o Krenak Aílton nasceu no médio Rio Doce, Minas Gerais. Ambientalista, escritor, jornalista, é presença forte no movimento indígena brasileiro desde o final dos anos 70, participando da criação da União das Nações Indígenas. Aqui entre nós, o trabalho seminal de Aílton inspirou, em 1985, a criação da União dos Índios do Nordeste, coordenada então por Apolônio Xokó.


Na tribuna da Assembleia Nacional Constituinte de 88, lança um duro discurso contra o descaso do mundo branco com a questão indígena. Espero não agredir - diz o líder indígena – com essa minha manifestação, o protocolo desta casa. E pinta o rosto com a cor preta do jenipapo, em sinal de luto. Ou de guerra.


Participou do movimento Aliança dos Povos da Floresta, que reunia povos indígenas e seringueiros em torno da proposta da criação das reservas extrativistas, visando a proteção da floresta e da população que nela vive. De volta a Minas, Aílton criou o Núcleo de Cultura Indígena, ONG que realiza, desde 1998, o Festival de Dança e Cultura Indígena na Serra do Cipó.

Se não existissem aqui os brancos – diz Aílton Krenak – eu estaria lá na minha aldeia, com meu povo, caçando, guerreando, namorando. Mas como os brancos existem, tive que trocar toda essa vida paradisíaca por uma vida chata de ficar conversando com as pessoas, negociando politicamente, sendo transigente ou intransigente, sendo tolerante, e às vezes sendo duro.

domingo, 26 de julho de 2015

programação


9h às 21h - Feira de arte e artesanato indígena de Sergipe e Alagoas

9h30 às 12h30 - Mesa redonda "Linguagem e educação indígena em Sergipe", com Edinéia Tavares Lopes, Nadja Naira e Beto Vianna

14h às 15h - Apresentação do Toré com os povos Xokó, Kariri-Xocó, Xucuru-Kariri, Karapotó Terra Nova, Karapotó-Aplaquiô, Tingui-Botó e Aconã

15h às 18h - Mesa redonda "Fazendo a diferença: história e protagonismo indígena", com Ugo Maia Andrade, Beatriz Góis Dantas, Aílton Krenak e Cacique Bá Xokó - Como parte do Ciclo de Debates em Antropologia, organizado pelo PPGA

18h às 21h - Lançamento do Livro Ailton Krenak e debate com o líder indígena

Data: 4 de setembro de 2015
Local: Universidade Federal de Sergipe - Campus de São Cristóvão 
            Auditório da Didática VI