A Sexta-feira indígena na UFS foi pensada como um espaço de
discussões sobre a questão indígena, de aproximação da comunidade
acadêmica com as populações indígenas da região, e de
reconhecimento da presença cultural e política dos povos indígenas em
Sergipe e Alagoas.
Estarão presentes representantes das etnias Xokó, de Sergipe, e Kariri-Xocó, Xucuru-Kariri, Karapotó, Tingui-Botó e Aconã, de Alagoas, além da comunidade quilombola de Mocambo, de Porto da Folha, Sergipe. Nas mesas redondas, serão discutidos aspectos linguísticos,
educacionais, políticos e socioculturais, tanto da vivência indígena,
como de suas relações com a comunidade acadêmica e a sociedade
envolvente. Além de participar dos debates, os representantes das comunidades
indígenas convidadas irão apresentar manifestações culturais próprias,
nas formas da dança e do artesanato.
O evento contará com a presença do ativista indígena Aílton Krenak,
que irá participar dos debates e do lançamento, em Sergipe, do livro Aílton Krenak, de 2015. O livro, editado pela Azougue e organizado por Sérgio Cohn, tem apresentação de
Viveiros de Castro e reúne textos de Aílton e entrevistas concedidas ao
longo de sua vida, entre 1984 e 2013, incluindo o discurso no Congresso
Nacional em 1987.
A presença de Aílton junto a várias etnias de Alagoas e Sergipe, no
contexto da Sexta-feira Indígena na UFS, irá fortalecer o reconhecimento
do saber e das demandas indígenas em nossa região.
O evento é organizado por Biolinguagem, Embaixada Povos da Terra, Prodocência, NEAB e PPGA/UFS.
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